[...]-Oi Saffy!
-oi, Jack! – falou ela manhosa.
Ela nunca tinha me chamado de “Jack”! fiquei surpreso.
-E ai o que você está fazendo aqui sozinha. – perguntei
arriscando um pouco.
-estava aqui pensando...
-pensando o que?
- na pergunta que você me fez, será que eu deveria te contar
sobre minha vida? – falou ela soltando um leve suspiro.
-olha só, não precisa contar se você não quiser.
-é né? Mas talvez eu queira elem do mais, eu não sei nada
sobre você, você não sabe nada sobre mim... – de repente ela começou a chorar
de novo.
-HO Saffy, eu quero lhe ajudar... – felei alisando seus
cabelos.
-Jack! Minha vida é muito dolorida, eu nunca contei isso
para ninguém, estou confiando em você ta bom?
- ta bom, pode confiar em mim.
-quando eu tinha 3 anos meu pai morreu em acidente de carro,
minha mãe não o amava tanto e arranjou um novo marido. E fomos morar na casa do
meu padrasto, a casa era enorme, os moveis era lindo e eu tinha um quarto só
meu. Moramos lá por 9 anos. Quando completei 12 anos, meu corpo já tinha se
formado... – ela parou e ficou chorando.
-se você não quiser continuar não precisa.
-eu quero. O meu corpo já estava formado, em certa noite
minha mãe tinha saído com umas amigas e só estava eu e meu padrasto em casa. Eu
estava deitada na minha cama quando ouvi alguém bater na porta, era meu
padrasto com uma cara bem estranha. Ele disse que queria conversar, sentamos na
minha cama, de repente as mãos dele começou a passar pela minha coxa, e depois
a subir. Eu tentei me livrar dele quando percebi o que ele estava pretendendo fazer.
Mas ele me agarrou, se deitou por cima de mim e comecei a sentir doer. Eu
gritava mas ele não parava. Quando ele tinha se saciado, ele me ameaçou se eu
contasse para minha mãe. – seu rosto estava vermelho seus olhos inchados de
tanto chorar.
-Eu sinto muito. – falei me aproximando mais dela.
- e ainda não terminou. – falou passando a mão no rosto –
depois ele continuou a me usar, e á força, até hoje ele me usa, mas só que é
separado de minha mãe, eu tenho medo de denunciar. Eu perdi minha virgindade da
pior maneira! – eu estava tão perto dela que podia sentir seu cheiro. Ela
chorou, e eu calei o seu choro com um beijo. O beijo foi suave e leve.
-para. – disse ela – não sei se devo.
-desculpe fui muito apressado.
-não é isso, é que tenho medo de me apaixonar, e sofrer.
- eu entendo, e respeito mais saiba que eu te amo – falei
sem perceber que estava falando para ela que gostava dela!
-o que? – perguntou assustada.
-eu te amo.
-eu também gosto de você, mas tenho esse medo de relacionar.
-compreendo, mas pode ficar tranqüila. Eu não vou fazer
nada. – quando me aproximei mais um pouco para dar-lhe um beijo, ela se
afastou.
- mas, vamos com calma.
- ok!
Então só ficamos abraçados. Fiquei atordoado com
a historia da Saffy ela sofreu bastante, mas sei que vou fazer ela feliz eu
tenho certeza disso.
Continua
ResponderExcluirCoitada da Saffy
Amei
É, mas não foi só isso que ela sofreu não, ainda tem mais...
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